Inovação permite aplicações cada vez mais diferenciadas.
Os vidros decorativos (texturizados), estão ganhando cada vez mais espaço no mercado, principalmente, pela diversidade disponível: vidros coloridos, serigrafados, esmaltados ou pintados, impressos e craquelados fazem parte de um arsenal de aplicações, que vão desde peças decorativas, até revestimentos de paredes e de cozinhas em vidro esmaltado, portas, divisões de ambientes, telas de projeção, bancadas, balcões, mesas, pisos, até o mobiliário, como o espelho sobre o tampo do bar e na parede do balcão da sala de jantar, até as janelas acústicas de vidro duplo, com ou sem persianas embutidas ou controle solar.
“Em comparação com exposições internacionais, o Brasil ainda é bastante “tímido” no uso decorativo do vidro, se comparado à Europa e aos Estados Unidos. A Conlumi está capacitada para executar os mais diversos tipos de projetos, o que depende da ousadia dos arquitetos, já que entre as vantagens estão a facilidade de manutenção e o embelezamento do ambiente de forma clean”, defende Claudio Passi, diretor geral da Conlumi Vidros.
Principais tipos de vidros decorativos:
Vidros Coloridos: normalmente são coloridos durante o processo de fabricação ou fusão, onde diferentes composições de óxidos adicionadas na massa do vidro fazem a transformação de incolor para verde, azul, bronze, cinza, entre outras cores.
Serigrafados, Esmaltados ou Pintados: estes tipos são fabricados a partir de uma lâmina básica de vidro, incolor ou já colorido, que recebem uma camada de esmalte vitrificável em uma de suas faces. Esta camada pode ser adicionada através do processo de silk screen, de máquinas automáticas com deposição de tinta ou ainda com máquinas modernas com jato de esmalte vitrificável.
Impressos: também chamados de Fantasia, estes vidros possuem em uma de suas fades uma impressão feita através de um rolo desenhado, que imprime de forma mecânica diferentes tipos de desenho. No momento em que o vidro está saindo do forno de fusão e caminhando para o seu resfriamento, o vidro ainda está “mole” e quente. Conforme esfria e se enrijece, permanece com os desenhos impressos, que podem ser diversos, como canelado, boreal, quadrato, antílope, entre outros.
Craquelados: Normalmente feitos com uma composição laminada com dois vidros comuns externos e um temperado interno. Concluída a laminação, o vidro passa para a fase de tratamento das bordas onde é lapidado. O vidro interno, por ser temperado, não aceita a lapidação e fragmenta-se, formando assim o “craquelado”, que fica protegido pelas duas lâminas externas acabadas. Este tipo de vidro é totalmente personalizado, ou seja, não existem dois tipos de vidro com a mesma malha de fragmentação, embora se assemelhem muito no aspecto visual.